O presidente da Venezuela e candidato à reeleição, Nicolás Maduro, previu nesta sexta-feira (2) uma participação esmagadora nas eleições de 20 de maio e disse que serão uma “lição” para os países que as desconhecem, como Colômbia, Estados Unidos e Espanha.

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“Tenho a certeza absoluta de que os números da participação eleitoral vão impressionar o mundo e serão uma lição para os (Juan Manuel) Santos, os (Donald) Trump e os (Mariano) Rajoy”, declarou Maduro após assinar um acordo de garantias eleitorais com outros dois candidatos.

O presidente também atacou seu contraparte peruano, Pedro Pablo Kuczynski, um dos líderes do Grupo de Lima, bloco de 14 países latino-americanos criado diante da falta de consenso para adotar resoluções sobre a Venezuela na Organização dos Estados Americanos (OEA).

“Me dá nojo a forma de agir, subordinada ao imperialismo, de Juan Manuel Santos e Pedro Pablo Kuczynski”, acrescentou em coletiva de imprensa.

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Maduro considera que a aliança opositora “não participa por ordem dos Estados Unidos e porque perderá as eleições”, e disse ter certeza de que obterá uma “votação recorde”.

Põe como meta 10 milhões de votos em um universo de 20,4 milhões de eleitores.

“Querem tomar o poder político na Venezuela e como vão fazer? (…) Com um golpe de Estado?” – questionou o presidente, que chamou a abstenção “como um salto ao vazio”.

Diante dos signatários do acordo, Tibisay Lucena, presidente do poder eleitoral, assegurou que “não haverá pressão, sabotagem interna e muito menos poder estrangeiro que seja capaz de submeter a vontade democrática do povo”.

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* AFP