No dia 30 de outubro, os moradores de Canoinhas vão às urnas para depositar três votos. Além de eleger o governador de Santa Catarina e presidente do Brasil, a cidade também deve escolher o prefeito. Isso porque tanto o prefeito quanto o vice, eleitos em 2020, deixaram o cargo após uma operação que investiga casos de corrupção. Beto Passos (PSD) e Renato Pike (sem partido), foram presos em março deste ano.
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Quatro candidatos se registraram para a eleição suplementar: Juliana Maciel (PSDB), Wilson Pereira (MDB), Andrey Watzko (PT) e Willian Godoy (PSD), que era presidente da Câmara de Vereadores e, desde as prisões, assumiu o cargo de prefeito em exercício.
Juliana Maciel é professora universitária, advogada e, atualmente, vereadora de Canoinhas. Entre as pautas defendidas estão projetos relacionados aos autistas, qualificação e geração de emprego para os jovens. Seu vice é Marcos Homer (Podemos).
Wilson Pereira é empresário e algumas de suas pautas envolvem recuperação de estradas rurais e causa animal. O vice da chapa é Ivan Krauss (Podemos).
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Já Andrey Watzko é formado em Direito, trabalha como advogado e entre as pautas defendidas está o apoio à agricultura familiar e à educação. Seu vice é João Grein (PT).
Willian Godoy, por sua vez, é formado em Gestão Pública e Biologia. Entre suas propostas, estão a construção de quadras cobertas e pavimentações de ruas. O vice é Coronel Mário (PL).
Por que Canoinhas terá uma nova eleição?
Canoinhas terá uma nova eleição para a prefeitura pois tanto o prefeito quanto o vice eleitos em 2020 estão presos. Beto Passos (PSD) e Renato Pike (sem partido) foram presos em março deste ano, numa operação que investiga fraudes e corrupção em serviços prestados ao poder público.
No dia 5 de abril, a Câmara de Vereadores confirmou ter recebido pedidos de impeachment contra o prefeito e o vice. Horas antes da votação, Beto Passos renunciou ao cargo, já Renato Pike teve o mandato extinto pelos vereadores.
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