Darci de Matos (PSD) está na frente na corrida pela prefeitura de Joinville nas eleições 2020, de acordo com pesquisa eleitoral feita pelo Instituto Paraná de Pesquisas, contratada pela NSC Comunicação. O candidato tem 24,1% das intenções de votos, conforme o cenário apontado pela pesquisa.

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Fernando Krelling (MDB) aparece em segundo, com 15,1%. Mesmo assim, não é possível dizer que, se as eleições fossem hoje, Krelling iria para o segundo turno com Darci de Matos. Isso porque ele empata com Tânia Eberhardt (Cidadania) no limite da margem de erro, já que a candidata tem 7,5% das intenções de votos e, ao oscilar dentro dos limites da margem de erro, eles podem apresentar a mesma pontuação em algum momento.

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Tânia Eberhardt também empata no limite da margem de erro com todos os demais candidatos. Os números referem-se à pesquisa estimulada, quando os entrevistados tiveram de responder em quem votariam na lista de 15 candidatos a prefeito confirmados para as eleições de Joinville em 2020.

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A pesquisa foi feita entre os dias 18 e 20 de outubro e entrevistou 610 eleitores em Joinville, por telefone. A margem de erro é de quatro pontos percentuais para mais ou para menos, e o índice de confiança da pesquisa é de 95%. Isso quer dizer que há uma probabilidade de 95% de os resultados retratarem o atual momento eleitoral.

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Darci de Matos está na frente na pesquisa estimulada, com 24,1%. Fernando Krelling tem 15,1% e Tânia Eberhardt, 7,5% nas intenções de voto. Adriano Silva (Novo) e Dalmo Claro (PSL) aparecem em seguida, com 6,6% e 6,4%, respectivamente. Francisco de Assis (PT) tem 3,8% e Ivandro de Souza (Podemos) tem 3,3%. Anelísio Machado (Avante) e Nelson Coelho (Patriota) empatam com 2,6%. Em seguida estão Eduardo Zimmermann (PTC), com 1,5%; Marco Aurélio Marcucci (Republicanos), com 1,1%; Mayara Colzani (PSOL), com 1,1%; James Schroeder (PDT), com 0,8%; Adriano Mesnerovicz (PSTU), com 0,2%; e Levi Rioschi (DC), também com 0,2%.

Outros 12,6% dos entrevistados disseram que vão votar em branco ou nulo. Há, ainda, 10,5% dos entrevistados que disseram que não definiram o voto ou que não quiseram responder.

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Darci de Matos e Fernando Krelling têm os maiores índices de rejeição

A pesquisa também perguntou aos entrevistados em quem a pessoa não votaria de jeito nenhum. Darci de Matos (PSD), com 28,7%, e Fernando Krelling (MDB), com 18,4%, têm a maior rejeição. Francisco de Assis (PT) aparece com 12,3%. Os demais candidatos variaram entre 3,1% e 8,5% de total reprovação.

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Outros 5,2% dos entrevistados disseram que poderiam votar em qualquer um dos candidatos, e 27% responderam que não sabem ou que preferiam não responder.

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Gestão de Udo Döhler tem 54,6% de reprovação

A pesquisa também perguntou aos entrevistados sobre a atual gestão de Joinville. O prefeito Udo Döhler, que está concluindo seu segundo mandato consecutivo, recebeu apenas 19,2% de aprovação. A administração foi considerada ótima por 3,1% das pessoas que participaram e boa por 16,1%.

A maioria reprovou a gestão de Udo Döhler: 54,6% — deste total, 16,1% dos entrevistados consideraram a atual administração municipal ruim e 38,5% avaliaram como péssima. Um grupo de 24,6% avaliou como regular e 1,6% não soube responder ou não quis opinar. Foi o pior índice de aprovação entre os prefeitos das cidades que passaram pela pesquisa do Instituto Paraná, encomendada pela NSC.

Já sobre a administração do atual prefeito Udo Döhler durante a pandemia do novo coronavírus, 33% dos entrevistados aprovou a atuação no combate à doença: 4,6% avaliou como ótima e 28,4% como boa. Já 28,1% dos entrevistados não aprovou a atuação no combate ao coronavírus: 10,7% responderam que foi ruim e 17,4% responderam que foi péssima. Os que responderam como regular foram 36,2% e 2,8% disseram que não sabem ou não quiseram opinar.

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Isolamento social e desemprego foram os principais impactos da pandemia

A pesquisa ainda perguntou o que mais impactou a vida dos entrevistados durante a pandemia do novo coronavírus. Nesta pergunta, cada entrevistado podia indicar mais de uma situação. Em Joinville, o isolamento social/não poder sair de casa foi apontado por 25,1%.

Contrastando com a resposta, 20% dos entrevistados afirmaram não ter sentido qualquer impacto devido à crise sanitária. Outros 17,7% disseram que ficaram desempregados e 11,1% relataram que a renda diminuiu ou que tiveram prejuízos financeiros. O fechamento do comércio impactou 6,2%.

FICHA TÉCNICA

Período avaliado: entre 18 e 20 de outubro de 2020
Amostra: 610 eleitores
Método: a pesquisa foi feita por telefone, devido à pandemia da Covid-19
Margem de erro: a máxima estimada é de 4 pontos percentuais para mais ou para menos
Nível de confiança: 95%. Isso quer dizer que há uma probabilidade de 95% de os resultados retratarem o atual momento eleitoral.
Solicitante: pesquisa contratada por NSC Comunicação
Registro no TSE: sob o número SC-09706/2020.

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