A segurança pública é um dos temas de maior destaque nas Eleições 2018. O Diário Catarinense traz as propostas dos principais candidatos à Presidência da República para a área. Confira abaixo o que diz o plano de governo do candidato Fernando Haddad (PT).

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Acesse aqui o plano de governo completo de Haddad registrado no Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

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Veja as propostas de Haddad para a segurança

Quatro eixos de mudanças na segurança figuram no plano do candidato à presidência Fernando Haddad (PT). São eles: plano nacional de redução de homicídios, nova política sobre drogas, plano nacional de política criminal e penitenciária, e alterações no sistema único de segurança pública do governo federal.

“Defender a vida será a principal meta da União na área da segurança pública. O governo Haddad vai priorizar o plano nacional de redução de homicídios e enfrentar a mortandade que atinge principalmente nossa juventude, especialmente entre pessoas negras das periferias metropolitanas”, ilustra.

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Na linha de políticas públicas e sociais, Haddad propõe a repactuação federativa para qualificar a prestação de serviços em educação, saúde, empregos, esporte e lazer. O objetivo, diz, é levar atenção à situação de crianças, jovens, negros, mulheres e população LGBTI+, com prioridade para a juventude negra nas periferias, que “são vítimas de um verdadeiro extermínio”.

Descriminalização das drogas

O candidato afirma que vai aprimorar a política de controle de armas e munições, com reforço do rastreamento.

Uma polêmica diz respeito à proposta de discutir a militarização das polícias, algo que segundo ele, “não pode mais ser mais adiado”.

Ao propor a alteração da política de drogas, o candidato afirma que o País precisa olhar atentamente para as experiências internacionais que já colhem resultados positivos com a descriminalização e a regulação do comércio.

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“A atual política de repressão às drogas é equivocada, injusta e ineficaz no Brasil e no mundo”, avalia Haddad.

Ele dá a entender também que fará com que a Polícia Federal atue no ciclo completo na cadeia do crime, assumindo papel de enfrentamento da criminalidade. Prevê também investimentos em alta tecnologia e na qualificação dos profissionais de segurança.

Alternativas na política penitenciária

Haddad diz que lançará uma nova política criminal e penitenciária com foco em alternativas penais. Ele afirma que fará correções no Sistema Único de Segurança Pública – SUSP, sancionado pelo presidente Michel Temer este ano.

Para o petista, o novo mecanismo federal deve focar no paradigma de segurança cidadã e participação social.

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Uma das mudanças nesse sentido, reforça o petista, será no artigo 144 da Constituição, que estabelece o papel das polícias hoje no Brasil. O candidato afirma que “ará grande debate nacional a respeito”.

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