As eleições municipais poderão movimentar até R$ 52,3 milhões em Santa Catarina. O valor, calculado com base nos maiores valores declarados em 2012, é 9,8% maior que o total gasto no último pleito, que foi de R$ 47,6 milhões, quando cada partido fixava seu próprio teto. Seguindo o calendário eleitoral, os limites reajustados com base no Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) foram divulgados quarta-feira pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
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Conforme o tribunal, o índice de atualização aplicado na maioria dos casos foi de 33,76% e corresponde ao acumulado de outubro de 2012 a junho de 2016. Para os municípios com até 10 mil eleitores, onde prefeitos e vereadores terão tetos específicos, podendo gastar R$ 100 mil e R$ 10 mil, respectivamente, foram aplicados 8,03% de atualização. Nestes casos, com o reajuste, os limites subiram para R$ 108.039,00 e R$ 10.803,91. Em Santa Catarina, 248 dos 295 municípios do Estado se enquadram nesta regra.
Nos municípios onde houve segundo turno, o valor será correspondente a 70% do maior gasto declarado. Nos demais, será 50% do maior valor. Em Florianópolis, por exemplo, o teto para candidatos a prefeito será de R$ 3,6 milhões no primeiro turno e cerca de R$ 1 milhão, no segundo. Já quem for concorrer a uma cadeira na Câmara de Vereadores terá direito a gastar pouco mais de R$ 171 mil. Na última eleição, os maiores gastos declarados foram de R$ 5,4 milhões (prefeito) e R$ 182 mil (vereador). A tabela completa com os limites de todas as cidades brasileiras pode ser acessada no site do TSE.