A campanha de segundo turno em Santa Catarina vem apresentando características diferentes. Entre os três municípios, o nível considerado mais civilizado é o de Joinville, na avaliação dos temas e propostas dentro do horário da propaganda eleitoral nas emissoras de rádio e televisão.

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A estratégia dos candidatos também está bem definida. O prefeito Udo Döhler (PMDB) faz prestação de contas e anuncia novos projetos para a cidade. Critica o governo estadual pelas deficiências nas áreas da saúde e da segurança pública. Já o deputado Darci de Matos (PSD) contesta a atual administração municipal e vale-se até de depoimentos gravados pelo governador Raimundo Colombo para oxigenar sua campanha.

Em Blumenau, o termômetro é tido razoável, embora os dois candidatos tenham se esmerado em propostas tidas como inexequíveis. O prefeito Napoleão Bernardes (PSDB) mantém a mesma pregação do primeiro turno, anunciando novas obras e serviços e enfatizando os avanços de seu governo. Também bate no governo Colombo pelas deficiências na saúde e na segurança. Já o deputado Jean Kuhlmann (PSD) elevou o tom das críticas ao adversário, batendo nos pontos fracos do prefeito, em especial no transporte coletivo.

A campanha mais quente se registra em Florianópolis. Disparos partem de Angela Amin (PP) e de Gean Loureiro (PMDB) desde o inicio do segundo turno. O número de ações na justiça, pedindo cancelamento de comerciais é o maior entre os três municípios. A estratégia de ambos é clara: desconstrução.

Pelo que se diz nos bastidores, Gean Loureiro continua liderando em Florianópolis, Napoleão Bernardes estaria na frente em Blumenau e o cenário ainda estaria indefinido em Joinville.

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