Irone Duarte (PP) foi eleito prefeito de Petrolândia neste domingo (13), na eleição suplementar que movimentou a cidade nas últimas semanas. Ao todo, foram 2.195 votos válidos. Angela Adriana Krindges da Mota (MDB), a segunda colocada, conquistou 2.179. O terceiro colocado, Edson Padilha (Podemos), recebeu 201 votos. A cidade possui pouco mais de 5 mil eleitores. O vice que compõe a chapa ao lado de Duarte é Egon Weber (PSD).

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A disputa foi apertada, com o vencedor superando a segunda colocada com apenas 16 votos de diferença. De acordo com o Tribunal Regional Eleitoral de Santa Catarina (TRE-SC), 41 eleitores anularam os votos e outros 28 votaram em branco. O índice de abstenção foi de pouco mais de 10%.

A pequena cidade do Alto Vale precisou votar neste domingo (13) porque a chapa escolhida no ano passado, formada por Rogério Domingos (PP) e Selmo Klauberg (PSD), concorreu “sem apresentar documento comprovando a inexistência de processos contra eles no Tribunal de Justiça, dentro do prazo estabelecido pela legislação”.

A eleição histórica foi decidida na última das 11 urnas necessárias para computar os votos da população. A cada atualização da apuração feita em uma escola da cidade, Irone e Hiti trocavam a liderança. Apenas com 100% das urnas apuradas é que a certeza veio. Nas ruas, a comemoração de eleitores começou antes do veredito, com carreatas e fogos de artifício.

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Irone foi o nome escolhido pela chapa para substituir o então vencedor de 2020. A coligação teria optado por outro candidato para evitar novos contratempos. O agora prefeito eleito foi vice nos dois mandatos anteriores, entre 2012 e ano passado. 

— Vou fazer o possível pela cidade, focando principalmente na saúde — disse, com os olhos cheios de lágrimas, Irone. Ele saiu em carreata com familiares e apoiadores, que lotaram a principal via do município. 

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Irone celebra a vitória na disputa eleitoral deste domingo, dia 13 (Foto: Patrick Rodrigues)

Além de ocorrer quase seis meses após o começo das novas administrações municipais, a disputa teve um diferencial. Pela primeira vez um pleito suplementar no país foi acompanhado por observadores internacionais integrantes das Organizações Não Governamentais (ONGs) Transparencia Electoral e Conferencia Americana de Organismos Electorales Subnacionales por la Transparencia Electoral (Caoeste).

Os quatro observadores acompanharam todo o processo eleitoral, incluindo as auditorias feitas para mostrar a confiabilidade das urnas eletrônicas. Eles vão preparar um relatório com percepções e eventuais sugestões. O Tribunal Regional Eleitoral receberá o documento e poderá, se quiser, seguir as recomendações.

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