A chegada de Maurício Sampaio à presidência do Atlético-GO para o biênio 2015/2016 promete trazer consequências à cobertura da imprensa ao clube. Em entrevista nesta terça-feira ao Jornal Opção, de Goiânia, o deputado estadual Mané Oliveira (PSDB-GO), proprietário da Rádio 820 AM e da PUC-TV, ameaçou boicotar a cobertura da equipe. Sampaio é acusado de ser o mandante do assassinato do cronista esportivo Valério Luiz, morto em 5 de julho de 2012, quando saía da sede da Rádio 820 AM.

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– Não é nada contra os torcedores atleticanos. Mas é um ato em memória de Valério, que trabalhava em nossa emissora – afirmou o deputado.

Em entrevista ao programa Bate-Bola, da ESPN Brasil, Maurício Sampaio, que tomará posse no dia 14 de janeiro, definiu a acusação como “leviana”:

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– Aqui em Goiânia não tem apenas três emissoras. A grande mídia cobre o clube. Eu sei da minha inocência. Fui aclamado porque a torcida me apoia. Não vou abandonar a minha vida por uma acusação que eu julgo leviana.

Após o Tribunal de Justiça de Goiás receber a denúncia do Ministério Público, o mandatário do Atlético-GO e mais quatro acusados aguardam em liberdade a data do julgamento a júri popular. Sampaio afirmou que é vítima de uma perseguição de Mané de Oliveira, pai de Valério Luiz:

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– A verdade virá à tona e estou aqui na presidência para falar de futebol. Nasci e me criei na região, sou apaixonado pelo clube, como a vítima também era. Mas eu vejo muita maldade nessa história. O pai da vítima, desde o início, invocou com o meu nome. Ele era um candidato a vereador com dois mil votos. Agora na ultima eleição, ganhou 62 mil votos em cima da morte do filho. O jornalista estava proibido de entrar nas dependências do clube, ele foi assassinado e a linha encontrada pela polícia foi essa. Mas a justiça é correta e célere. Irá me inocentar, pois não há nada contra mim.

*LANCEPRESS