Um elefante-marinho-do-Sul apareceu neste sábado (4) e domingo (5) na região da Ilha do Papagaio, em Palhoça, na Grande Florianópolis.
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O animal é um macho, com 3,55 metros de comprimento e foi avaliado por técnicos do Instituto Australis, com o apoio de veterinários da associação R3 Animal, por meio do Projeto de Monitoramento de Praias da Bacia de Santos (PMP-BS).
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Os técnicos monitoraram a temperatura em várias partes do corpo do elefante-marinho e constataram que ele está aparentemente saudável e usou as praias de Palhoça apenas como local de descanso.
Segundo informações da R3 Animal, o elefante-marinho-do-Sul é o maior animal do grupo dos pinípedes, como os lobos-marinhos, leões-marinhos e focas. Eles se distribuem nas ilhas subantárticas, onde se reproduzem.
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Segundo a ONG R3 animal, a presença da espécie no litoral catarinense é ocasional. Nesta época do ano, é possível que saiam de colônias reprodutivas da Argentina e se dirijam ao Norte. O nome científico da espécie é Mirounga leonina. O nome popular se dá por conta das narinas bem desenvolvidas nos machos adultos, lembrando uma tromba de elefante.
Elefante-marinho aparece em praia de Palhoça, na Grande Florianópolis. Saiba mais em https://t.co/iVFVnY78kq pic.twitter.com/GJABL2tCQX
— Diário Catarinense (@dconline) July 5, 2020
Os machos podem chegar a cinco metros de comprimento, pesando quatro toneladas e as fêmeas nunca alcançando mais do que 2,5 metros, com peso de 400 quilos. Eles costumam se alimentar de lulas e peixes.
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A R3 animal orienta banhistas que encontrei o animal a ligar imediatamente para o PMP-BS pelo telefone 0800 642 3341. A ligação é gratuita.
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Confira outras orientações para quem encontrar estes animais na praia:
– Mantenha distância e ajude a isolar a área. Embora elefantes-marinhos não sejam animais agressivos, caso sintam-se ameaçados podem tentar se defender.
– Evite o contato deles com animais de estimação, pois eles podem transmitir doenças ao pinípede, e vice-versa. Caso cachorros tentem atacar o animal, ajude mantendo-os afastados.
– Evite tirar fotos com o uso de flash. Nunca forneça alimento ou force o animal a entrar na água, pois ele quer apenas descansar.
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– Colabore com a sensibilização e conscientização da comunidade.
