O diagnóstico de contaminação pela Acinetobacter foi comunicado na segunda-feira passada, 12 dias após o menino de quatro anos ser internado com queimaduras graves no corpo, no Hospital Infantil Joana de Gusmão. A mãe da criança, que prefere não se identificar, é uma das poucas a ter acesso ao paciente. Ela diz que o menino está isolado em um quarto de UTI e é atendido por profissionais direcionados exclusivamente para o caso.
Continua depois da publicidade
Diário Catarinense – Como é o local onde o seu filho está internado?
Mãe – É um quarto normal de UTI, com regras rigorosas de higiene. Ele está isolado e uma técnica em enfermagem permanece o dia todo no local, ao lado dele.
DC – Como vocês mantêm contato?
Continua depois da publicidade
Mãe – Eu vivo a rotina do meu filho junto com ele. Tenho acesso ao quarto de UTI nos horários normais de visita, que é sempre no fim da manhã, durante a tarde e à tardinha. Existem normas de segurança e higienização, eu preciso vestir luvas, máscara e roupão. E a equipe médica monitora todos os dias, para ter a certeza que eu não fui contaminada. É difícil de eu ser porque a minha saúde está boa, diferente do meu filho, que quando foi contaminado estava com a imunidade muito baixa.
DC – O que mudou depois que o seu filho foi contaminado?
Mãe – O estado de saúde do meu filho era grave, ele teve 70% do corpo queimado, mas se recuperava bem. Depois que foi contaminado precisou ser entubado de novo, voltou a precisar de equipamentos para respirar. Mas eu acredito que ele esteja melhorando, continua com o corpo enfaixadinho por causa das queimaduras, mas está mais disposto e até consegue fazer pequenos movimentos.
