Foi após uma ligação do filho às 6h25 do domingo, dia 27, que Valdete da Rosa Tancredo ficou sabendo da tragédia ocorrida em Santa Maria (RS).

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– Ele me ligou e disse: Mãe tô vivo! Aconteceu uma tragédia aqui na boate onde eu estava – lembra Valdete.

O estudante Moisés da Rosa Tancredo, 23 anos, fez a ligação para a mãe do hospital, onde havia sido levado por um amigo. Acadêmico do curso de engenharia elétrica na Universidade Federal de Santa Maria, Moisés mora na cidade gaúcha há três anos.

A mãe contou que só depois de conversar com o estudante é que começou a acompanhar e entender o que havia acontecido na cidade pela televisão.

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– A cada imagem que via ficava mais preocupada – disse a mãe que só foi ouvir a voz do filho novamente às 13h do domingo.

Valdete sugeriu que o filho voltasse para casa dos pais, em Criciúma, neste período que ficará sem aulas, mas ainda não sabe se ele virá.

– Vou esperar ele conversar com o chefe dele e decidir, mas gostaria muito que ele viesse – disse Valdete.

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Moisés retornou para o hospital na noite do domingo depois que o Ministério da Saúde recomendou que os jovens que tivessem inalado fumaça procurassem atendimento médico.

– Meu filho está bem, mas sei que tem muitas mães sofrendo – disse Valdete.

Como mantinham contato através do Facebook mãe e filho não conversavam todo dia por telefone, algo que vai mudar depois do ocorrido.

– Agora vou ligar e conversar mais com ele, pois quando a gente ouve a voz fica mais tranquila – contou a mãe emocionada e que poderá ver o filho concretizar o sonho de se tornar engenheiro.

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