Primeiro chefe do catarinense foragido e amigo da família diz que pai de Pizzolato acredita na inocência do filho.
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Diário Catarinense – O que o senhor se lembra de Henrique Pizzolato, além dele ter sido um bom funcionário?
Nelson Parisendi – Ele era muito inteligente. Senti sua falta quando ele saiu. Eu mandava ele fazer e ele cumpria. Lembro dele como se fosse hoje, um homem bem magro e comprido, trabalhador. Sou amigo do pai dele até hoje, o Pedro Pizzolato. Sinto pena dele, pois não tem culpa nenhuma. Se Henrique fez algo de errado, se cometeu um crime, e isso em suposição, não foi porque aprendeu com o pai.
DC – O que diz o pai de Pizzolato sobre tudo isso?
Parisendi – Pouco. Até porque eu não converso com ele sobre esses assuntos e acho que nem ele quer. Sei que Pedro está desgatado com tudo isso, afinal é seu filho que está sendo condenado. Ele não acredita que Henrique tenha cometido tais crimes, mas admite que o filho poderia ter sido “mal-acompanhado” nestes últimos anos.
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DC – Quando foi a última vez que o senhor viu Henrique Pizzolato?
Parisendi – A última vez que o vi foi há cerca de 20 anos. Na época ele estava em Toledo ainda, onde estava para assumir a presidência do Sindicatos do Bancários. Estava bem contente, com poucos fios brancos
de cabelo.