O El Niño teve início confirmado pela agência climática norte-americana NOAA nesta quinta-feira (8). O fenômeno climático é reconhecido quando é identificado um aumento anormal da temperatura superficial do oceano Pacífico na altura da linha do Equador, o que altera a evaporação da água e a circulação dos ventos, causando um efeito em cadeia no clima de impactos globais.

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O fenômeno já era esperado para 2023, mas chegou com antecedência de dois meses e ainda tem possibilidade de crescer, segundo a NOAA. Há 84% de chances de o evento atingir uma intensidade moderada ao longo do inverno e 56% de se tornar forte, ainda conforme a agência dos Estados Unidos, que prevê também que os efeitos do El Niño perdurem ao menos até o começo do próximo ano.

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Em Santa Catarina, o fenômeno promove o aumento da umidade e das temperaturas, o que amplia o volume de chuvas e também de temporais. Esse cenário se estende a outras partes do Sul do país.

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Embora não seja citada pela NOAA até aqui, é mantida ainda no radar de meteorologistas a possibilidade de o fenômeno chegar a um estágio de Super El Niño, com efeitos ainda mais intensos. O último evento desse nível ocorreu entre 2015 e 2016, com registros de enchentes em Santa Catarina.

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