O difícil momento do empresário brasileiro Eike Batista foi tema de matéria publicada pelo jornal norte-americano The New York Times. A publicação aponta a queda da fortuna do bilionário no último ano e indica a possibilidade de perda do controle do Grupo EBX.

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O texto fala que a fortuna do empresário, avaliada em março de 2012 em 34,5 bilhões, encolheu para 4,8 bilhões. Outro acontecimento lembrado foi uma entrevista de 2010, quando, ao ser questionado sobre os planos para o próximos 10 anos, o empresário afirmou ter como objetivo acumular 100 bilhões de dólares, quantia que o transformaria em homem mais rico do planeta.

No dia 25 de maio, Zero Hora publicou matéria mostrando a desconfiança sobre os negócios de Eike Batista, lançando dúvida sobre o carvão gaúcho. O declínio de Eike Batista, no entanto, não é só uma perda pessoal. Representa o mau desempenho do empresário nos negócios, um infortúnio, portanto, para os investidores.

A crise que começou em junho passado na petroleira OGX, empresa com maior valor de mercado do Grupo EBX, acabou contaminando o desempenho de outras companhias. Em grande parte devido à estrutura de interdependência, na qual uma empresa é cliente da outra, mas também porque os investidores não parecem mais acreditar nas promessas de Eike.

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