O grupo jihadista Estado Islâmico reivindicou nesta sexta-feira dois ataques contra o exército iemenita, inicialmente atribuídos pelas autoridades à rede Al-Qaeda, que teriam deixado ao menos 12 soldados mortos.
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Os ataques ocorreram na província de Hadramut, no sudeste do Iêmen – anunciou um oficial militar e uma fonte médica.
O EI garantiu em comunicado, registrado pelo grupo de rastreamento de sites jihadistas SITE, que se tratava de um ataque suicida seguido de choques armados que deixaram no mínimo 50 soldados mortos.
Os jihadistas atacaram dois postos de controle do exército perto da cidade de Chibam, informou o oficial militar baseado nesta vasta província desértica cuja capital, Mukalla, está nas mãos da Al-Qaeda.
O exército disse que há 12 soldados e 19 jihadistas mortos, mas uma fonte médica disse que 15 soldados morreram e vários civis ficaram feridos nos ataques.
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Os ataques aconteceram na entrada ocidental de Chibam, cidade conhecida por suas torres de argila e chamada de “Manhattan do deserto”.
As autoridades militares haviam explicado que combatentes da Al-Qaeda detonaram uma bomba por uma patrulha de soldados, que responderam, levando a um confronto. Mais tarde, um kamikaze detonou um carro-bomba contra um posto de controle do exército perto de uma área residencial.
As unidades do Exército baseadas em Hadramut são leais ao governo do presidente Abd Rabbo Mansour Hadi.
Al-Qaeda na Península Arábica (AQAP) aproveitou os avanços dos huthis xiitas no norte e no sul do Iêmen em 2014 e a guerra no país começou em março de 2015 para tomar Mukalla em abril.
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Os Estados Unidos consideram o grupo como o braço mais perigoso da nebulosa Al-Qaeda e nos últimos meses lançou vários ataques com drones contra seus membros em Hadramut.
A AQAP admitiu que seu chefe, Naser al Wahishi, que também era o número dois da Al Qaeda em todo o mundo, morreu em junho após um ataque de drone norte-americano.
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