Um tribunal egípcio manteve a pena de morte a sete pessoas, por serem membros do grupo extremista Estado Islâmico (EI), ou por estarem envolvidas na decapitação, na Líbia, de 21 cristãos, 20 deles egípcios, anunciou neste domingo (26) uma fonte judicial.
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Em fevereiro, o EI divulgou um vídeo mostrando as execuções em uma praia na Líbia, o que levou o Egito a bombardear regiões extremistas no país vizinho.
A decisão do tribunal foi tomada dois dias após um atentado contra uma mesquita no Sinai egípcio, que deixou mais de 300 mortos.
O ataque, o mais violento da história recente do Egito, não foi reivindicado pelo EI, mas o grupo é o principal suspeito.
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Em setembro, a corte já havia anunciado que as sete pessoas seriam condenadas, três delas julgadas por rebelião.
A sentença se manteve após a ponderação com o mufti do Egito, cuja opinião, de caráter consultivo, é necessária em caso de penas capitais, segundo a lei.
* AFP