Os efeitos colaterais da terceira dose da vacina da Pfizer podem surgir após receber o imunizante contra a Covid-19. Ela é mais aplicada em todo o território nacioanl. A vacina deve ser tomada por pessoas que receberam as outras duas doses. O objetivo é reforçar a imunização.
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O reforço, ou a terceira dose da vacina contra Covid-19 começaram a ser aplicadas no dia 15 de setembro no Brasil. Inicialmente aplicada em idosos acima de 70 anos, a terceira dose da Pfizer e também em imunossuprimidos (pessoas transplantadas, por exemplo). Brasileiros deste público que já tomaram a segunda dose da vacina há 21 dias puderam receber o reforço a partir da segunda quinzena de setembro.
Em Santa Catarina, a vacina da Pfizer está sendo aplicada como terceira dose, seguindo uma recomendação do Ministério da Saúde. No Estado, 519.914 pessoas já receberam o reforço. Uma pesquisa encomendada pelo governo federal concluiu que a terceira dose feita com esquema heterólogo, ou seja, usando imunizantes diferentes, aumenta a imunidade dos vacinados.
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Efeitos colaterais da terceira dose da Pfizer
Reações muito comuns (ocorrem em 10% dos pacientes)
- Dor e inchaço no local de injeção
- Cansaço
- Dor de cabeça
- Diarreia
- Dor muscular
- Dor nas articulações
- Calafrios
- Febre
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Reações comuns (ocorrem entre 1% e 10% dos pacientes)
- Vermelhidão no local de injeção
- Náusea
- Vômito
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Reações incomuns (ocorrem entre 0,1% e 1% dos pacientes)
- Aumento dos gânglios linfáticos (ou ínguas)
- Reações de hipersensibilidade como erupção cutânea (lesão na pele)
- Ccoceira
- Alergia da pele com forte coceira
- Inchaço das partes mais profundas da pele ou da mucosa
- Diminuição de apetite
- Dor nos membros (braço)
- Insônia
- Letargia
- Cansaço e lentidão de reações e reflexos)
- Hiperidrose (suor excessivo)
- Duor noturno
- Astenia (fraqueza, cansaço físico intenso)
- Sensação de mal-estar
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Reação rara (ocorrem entre 0,01% e 0,1% dos pacientes)
- Paralisia facial aguda
Eficácia da Pfizer
De acordo com um estudo divulgado pela marca que desenvolve o imunizante da Pfizer, a vacina apresenta 91,3% de eficácia para evitar o contágio pelo coronavírus por pelo menos seis meses após a aplicação da segunda dose. Além disso, previne em 100% os casos graves.
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Se comparada com as outras marcas de imunizantes disponíveis contra o coronavírus, ela é a que tem o maior índice de eficiência. Logo atrás está a vacina da Oxford, com 70% de eficácia, a da Janssen que registrou eficácia global (casos leves a moderados) e a da CoronaVac com 50,38% de eficiência.

> O que se sabe sobre a dose de reforço das vacinas contra a Covid-19
A importância de tomar a vacina
Ainda que estejam presentes os efeitos colaterais da AstraZeneca, a imunização contra a Covid-19 contribui para a proteção contra o vírus. Os benefícios da vacina superam em muito os efeitos colaterais dos imunizantes contra Covid-19. Isso porque as vacinas garantem que a pessoa não morra devido à doença após ser imunizada de forma correta.
Entretanto, ainda que você receba a imunização, é muito importante continuar mantendo as recomendações para evitar a contaminação por Covid-19. Essa é a melhor maneira de evitar o desenvolvimento da doença, ainda que seja em sua forma mais branda.
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As polêmicas da Pfizer
Vale lembrar que a marca ganhou destaque no Brasil após denúncias de corrupção serem feitas acerca da compra das doses e depois de virar meme. Atualmente é a vacina mais aplicada em território nacional.
A vacina é fabricada pela farmacêutica Pfizer em parceria com a empresa alemã BioNTech. O imunizante foi rejeitado pelo Ministério da Saúde em 2020, mesmo sendo a primeira vacina a receber autorização para uso amplo pela Anvisa no país, em 23 de fevereiro de 2021.
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- Quem recebeu duas doses da Coronavac, Astrazeneca e Pfizer recebe a terceira dose da Pfizer;
- Quem recebeu a dose da Janssen recebe a segunda dose do mesmo fabricante
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