Com o aumento da aplicação de doses da vacina Janssen para combater a Covid-19 dúvidas sobre as reações que o imunizante de dose única causa também começaram a surgir. Isso porque, diferente das outras, a Janssen é aplicada uma única vez para imunizar quem a recebe.
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A vacina da Janssen, assim como a AstraZeneca, utiliza um adenovírus humano não replicante para combater a Covid-19.
A empresa que fabrica a vacina anunciou que a eficácia global (casos leves a moderados) do imunizante é de 66%, maior do que a CoronaVac (50,38%), mas menor do que as taxas globais das vacinas de Oxford (70%) e Pfizer (acima de 95%).
Vacinas contra Covid-19 disponíveis no Brasil
Após autorização concedida pela Agência Nacional de Vigilância Sanitári (Anvisa) para a importação dos lotes referentes à vacina Sputnik V, da Rússia, e Covaxin, da Índia, o Brasil poderá contar com 6 diferentes imunizantes para conter a pandemia causada pelo Novo Coronavírus.
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Oxford/AstraZeneca
Produzida pela Universidade de Oxford em parceria com o grupo farmacêutico AstraZeneca, a vacina utiliza tecnologia conhecida como vetor viral não replicante. Por este motivo, a AstraZeneca usa um vírus vivo, como um adenovírus (causador do resfriado comum) que não seja capaz de se replicar no organismo, ou mesmo prejudicar a saúde humana.
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Este adenovírus é modificado por meio de engenharia genética para que seja possível carregar as instruções para produzir uma proteína característica do coronavírus. Assim, ao entrar nas células do corpo, o adenovírus faz com que elas comecem a produzir a proteína, exibindo-a na sua superfície. Essa proteína é detectada pelo sistema imunológico, que cria formas de combater o Novo Coronavírus e desenvolve uma resposta protetora contra a infecção.
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CoronaVac
Outra vacina utilizada no Brasil atualmente é a CoronaVac, desenvolvida pela farmacêutica chinesa Sinovac em parceria com o Instituto Butantan. Seus testes clínicos foram iniciados no país em julho de 2020, recebendo autorização para uso emergencial pela Anvisa em 17 de janeiro de 2021.
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Janssen
Por unanimidade, a Anvisa aprovou o uso emergencial no Brasil da vacina Janssen, subsidiária da Johnson & Johnson. Atualmente, ela é a única no mercado que oferece a imunização somente em uma dose.
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Pfizer
Fabricada pela farmacêutica Pfizer em parceria com a empresa alemã BioNTech, este imunizante foi rejeitado pelo Ministério da Saúde em 2020, mesmo sendo a primeira vacina a receber autorização para uso amplo pela Anvisa no país, em 23 de fevereiro de 2021.
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Efeitos colaterais da Janssen
Os efeitos mais comuns da vacina Janssen são dor e vermelhidão no local da aplicação da vacina, dor de cabeça, cansaço, fadiga, náuseas, febre e dor muscular.
Ainda que semelhantes às reações das outras fabricantes, o risco de o imunizante causar uma reação alérgica grave é baixo, de acordo com o Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC), dos Estados Unidos.
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A aplicação do imunizante da Janssen contra a Covid-19 foi interrompido nos Estados Unidos em 13 de abril, após pacientes relatarem surgimento de coágulos sanguíneos. Duas semanas depois, o país retomou a aplicação da vacina.
As diferenças entre as vacinas contra a Covid-19
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