Educação nutricional

“ O índice de obesidade infantil no Brasil é preocupante. Crianças em fase primária sofrem com o elevado nível de sobrepeso, decorrente da alimentação incorreta e do consumo excessivo de comida pobre em nutrientes e rica em gorduras, facilitando a proliferação de doenças as quais têm trazido transtornos significativos à saúde. Hoje, tem-se uma verdadeira epidemia de obesidade no período infantil brasileiro.

Constata-se que esta nova geração detém expectativa de vida 10 anos menor que a anterior, causada pela baixa qualidade dos alimentos ingeridos, habituadas a comer produtos descompromissados com o equilíbrio nutricional de seus consumidores, agregado à falta de uma educação alimentar condizente com a realidade atual.

Cerca de 33% das crianças sofrem com sobrepeso e obesidade. A maioria não mantém contato com frutas e verduras, mas reconhece facilmente as principais marcas de salgados e doces nas dispensas dos supermercados.

Mesmo antes de completarem 1 ano, as crianças já são direcionadas à uma alimentação errônea, estimulada, muitas das vezes, pelas mães, que retiram do consumo dos bebês o leite materno, substituindo-o por sucos ou similares. Elas imaginam que alocando tais produtos na alimentação de seus filhos estão cooperando para que todos os nutrientes estejam sendo dados a eles. Percebe-se que a falta de conhecimento deixa a população carente de uma empenhada instrução nutricional.

A nação necessita urgentemente de mudanças para o bem de suas crianças. Obesidade e sobrepeso são assuntos recorrentes nas pautas nutricionais e não podem ser deixados de lado. A criação de uma disciplina escolar voltada à nutrição seria de grande valia, pois assim os pequenos teriam a oportunidade de aprender a importância de uma alimentação verdadeiramente saudável, ou então, se isso não ocorrer, o Brasil, em breve, será um país de obesos. “