A Gerência de Educação Inclusiva da Secretaria Municipal de Educação de Florianópolis é uma das três cidades ganhadoras do III Prêmio Experiências Educacionais Inclusivas. O município concorreu com todo o país e vai ser condecorado juntamente com Governador Valadares, em Minas Gerais, e Erechim, no Rio Grande do Sul. A solenidade será no dia 6 de dezembro, em Recife – Pernambuco.
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Como premiação, a SME receberá diploma e troféu, além de ter o relato do trabalho publicado pelo Ministério da Educação, MEC, em parceria com a Organização dos Estados Ibero-Americanos para a Educação, a Ciência e a Cultura, OEI.
A colocação final será divulgada apenas no dia da homenagem. O primeiro lugar poderá enviar dois representantes para conhecer uma experiência educacional no exterior, com despesas de passagem, alimentação e hospedagem custeadas pelo MEC. O segundo e terceiro lugar terão a mesma oportunidade em território nacional.
A condecoração, que está em sua terceira edição, pretende difundir experiências de inclusão escolar de crianças com deficiência, transtornos globais de desenvolvimento e altas habilidades (superdotação) na educação infantil, tendo como base a Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva.
A iniciativa vem do Ministério da Educação, em conjunto com a Organização dos Estados Ibero-Americanos para a Educação, a Ciência e a Cultura – OEI, com apoio do Conselho Nacional de Secretários de Educação, CONSED e da UNDIME, União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação.
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A rede municipal de ensino é responsável atualmente por 473 alunos com algum tipo de deficiência, distribuídos principalmente na educação infantil, fundamental e na educação de jovens e adultos. Para isso, há 40 professores de educação especial e 130 auxiliares que acompanham em sala de aula e em outros setores da escola aqueles que possuem limitações para se locomover, alimentar-se ou para fazer a higiene pessoal.
O atendimento de educação especial da SME possui nove professores de Língua Brasileira de Sinais, a Libras, e oito intérpretes da área, para surdos e mudos. Para os deficientes visuais são produzidos materiais em braille, assim como é feito um atendimento diferenciado para os alunos com paralisia cerebral. Esse grupo, que não fala e escreve, necessita de comunicação alternativa por meio de fichas em forma de cartão. Por essa estratégia eles podem manifestar o que desejam, a exemplo, de comida e o tipo de alimentação. Podem mesmo elaborar redações.