O afastamento de Eduardo Cunha (PMDB-RJ) de seu mandato vai deixar a Câmara com um deputado federal a menos. Como o mandato do deputado foi suspenso, não há previsão de entrada de um suplente em seu lugar, de acordo com a assessoria de imprensa do PMDB fluminense. Na presidência da Câmara, posto ocupado por Cunha até o afastamento desta quinta, quem assume o lugar do deputado é Waldir Maranhão (PP-MA), vice-presidente da casa.

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Eduardo Cunha foi afastado de seu mandato na manhã desta quinta por determinação do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Teori Zavascki. O ministro concedeu uma liminar em um pedido de afastamento feito pela Procuradoria-Geral da República (PGR), em dezembro do ano passado, que apontou 11 situações que comprovariam o uso do cargo para “constranger, intimidar parlamentares, réus, colaboradores, advogados e agentes públicos com o objetivo de embaraçar e retardar investigações”.

Está mantida para esta quinta-feira a análise, pelo plenário do STF, de outra ação que também pede o afastamento de Cunha do cargo de presidente da Câmara. Apresentada pela Rede Sustentabilidade, a ação alega, entre outros pontos, que Cunha está na linha sucessória da Presidência da República e, por ser réu em processo criminal, não poderia ocupar o comando do país em eventuais afastamentos do titular.

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