O ex-jogador e ídolo avaiano, Eduardo Costa, deu polêmica entrevista ao repórter Fabiano Linhares, na CBN/Diário. Na conversa, ele expõe os motivos pelos quais não aceitou assumir o departamento de futebol do Avaí. Acompanhe as principais frases:

Continua depois da publicidade

“O clube atravessa problema dificílimo financeiro e não vejo solução a curto prazo para essa situação”.

“Muito mais que o grande problema financeiro, o clube atravessa gravíssima crise institucional. Se o o Avaí não tomar cuidado, haverá sérios problemas internos, a maior dificuldade do Avaí são algumas pessoas que se encontram lá dentro”.

“O presidente até tem boas ideias, ele quer realmente colocar as coisas num caminho certo, mas têm muitos problemas que não era para ele enfrentar e ele acaba encarando e, se não houver uma reformulação institucional, vai haver um acúmulo de problemas futuros”

Continua depois da publicidade

“A minha proposta era reformular o departamento de futebol, com o que me deparei, mesmo que superficialmente, seria necessária uma mudança, mas, como não assumi, não posso me aprofundar nessa questão. Porém, fica o recado, alías é meu dever como torcedor do Avaí, como alguém que quer o bem do clube, expor isso o quanto antes”.

“Não ter chegado a um acordo não tem relação nenhuma como problemas particulares ou pessoais, tenho minha vida estabilizada”.

“Fizemos diversas reuniões com o presidente, havia realmente a intenção de começar um trabalho comigo, mas o problema que vive o clube é muito maior do que as pessoas que estão de fora imaginam. Realmente o problema financeiro salta aos olhos, mas o que mais incomoda é a questão institucional, se o clube estivesse fortalecido com pessoas capacitadas, se resolveria essa questão financeira, mas com o pouco que vi, acho que o Avaí não está preparado para o que vai enfrentar em 2016”

Continua depois da publicidade

“Gosto das coisas bem diretas e a única solução que vejo é uma imediata reformulação interna no clube, alguns clubes grandes que pude atuar tinham problemas financeiros, mas as pessoas que tocavam estes clubes estavam focadas em recuperar a instituição, não vejo isso no Avaí, por isso minha recusa, não é falta de coragem, do contrário nem teria sentado para conversar com a direção”.

“Teria que ter total autonomina no futebol, tanto no profissional quanto nas categorias de base, e isso até foi aceito pelo presidente. E, com o anúncio, o clube teria que pagar dívida com funcionários e atletas, mas isso não vai se concretizar a curto prazo, então foi um dos motivos que recusei. O time ficaria muito atrasado para a montagem de um time competitivo para o Catarinense”.