Edson Gaúcho não é mais executivo de futebol do Criciúma. O próprio dirigente comunicou o desligamento da função em entrevista coletiva nesta sexta-feira. O vazamento de uma mensagem de voz pelo WhatsApp de pouco mais de um mês, na última quinta-feira, pesou para a saída do profissional.
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— Teve o problema do áudio. Peço desculpa ao torcedor do Criciúma e eu não quero criar problemas. Conversei com o presidente (Jaime Dal Farra) e chegamos à conclusão que o melhor seria sair e deixar que o Criciúma seguisse sua vida. Falei que se precisasse de algo, independente de eu estiver em outro clube, estarei à disposição dele. Vou seguir minha vida. Não é fácil trabalhar no futebol. Tivemos acertos e também erros, o que é normal. A minha frustração não ter conseguido subir à Série A, tínhamos tudo para conseguir. Mas, infelizmente, os pontos perdidos em casa e os acontecimentos prejudicaram que atingíssemos o objetivo principal — disse o agora ex-dirigente do Tigre, que agradeceu a oportunidade de trabalhar na função pela primeira vez na vida, depois de longeva carreira como técnico de futebol.
Além de admitir que o vazamento do áudio foi determinante, o próprio Gaúcho assumiu para si o insucesso da equipe não conseguir ascender à primeira divisão nacional.
— Nunca discuti com atleta, apenas cobrei profissionalismo. Os atletas entenderam e alguns jogadores não entenderam. O presidente está batalhando e fez muitos esforços, deu muitas condições aos treinadores, tudo que podia e por isso isento o presidente de responsabilidade. O que aconteceu é responsabilidade é minha. Não fujo disso e não vou fugir. Mas vou continuar sempre cobrando profissionalismo. Saio da mesma forma que entrei, conversando com o presidente de frente — completou.
Sem chances de acesso à Série A do Campeonato Brasileiro, Edson Gaúcho direcionava os esforços para a montagem do plantel para a próxima temporada. O trabalho foi interrompido. Assim como o de Benício Spillere, assessor de Edson no trabalho no Criciúma.
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