Ednaldo Rodrigues foi retirado do cargo de presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF). O Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro decidiu impedi-lo de sentar na cadeira da presidência nesta quinta-feira (7). Além disso, o TJ-RJ nomeou um interventor para comandar a entidade.
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A decisão veio após o Tribunal reconhecer como ilegal o Termo de Acordo de Conduta (TAC) assinado entre o Ministério Público e a CBF em 2022 e que levou Ednaldo à presidência da entidade.
O presidente do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), José Perdiz, vai assumir a presidência da CBF pelo prazo de 30 dias. Durante este tempo, a entidade deve organizar novas eleições.
A decisão no tribunal foi unânime. A CBF ainda tem o direito de recorrer a decisão ao Superior Tribunal de Justiça (STJ).
Entenda o caso
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Em 2017, a CBF foi contestada pelo Ministério Público do Rio de Janeiro por causa de uma Assembleia Geral que mudou as regras eleitorais da entidade. Sob essas novas regras, criadas sem a participação dos clubes, que Rogério Caboclo foi eleito para suceder Marco Polo del Nero de 2019 até 2023.
Quando Caboclo foi retirado do cargo após denúncias de assédio, a Justiça anulou sua eleição, de seus vices e determinou uma intervenção na CBF, derrubada pouco tempo depois. Em agosto de 2021, os vice-presidentes nomearam Ednaldo como presidente até o fim do mandato que seria de Caboclo, em abril de 2023.
Em março de 2022, Ednaldo e o MP-RJ assinam um Termo de Ajustamento de Conduta estabelecendo novas regras eleitorais na CBF e sob elas ele se elegeu presidente da entidade. Tal acordo agora foi considerado ilegal.
À época, alguns vice-presidentes contestaram o TAC sob a alegação de que um interino não poderia fazê-lo. Além disso, o acordo poderia ser usado em benefício próprio do mandatário.
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