Santa Catarina tem tradição de frequentar as primeiras posições em rankings nacionais de indicadores econômicos, sociais, humanos e de qualidade de vida. Não tem sido diferente mesmo neste momento complexo em que o país enfrenta as dificuldades e incertezas provocadas por uma das maiores turbulências política e econômica da nossa história.

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Um exemplo recente é a segunda colocação no Índice de Desafios da Gestão Estadual (IDGE), estudo feito pela consultoria Macroplan sobre os desafios das administrações estaduais e divulgado semana passada. Esta posição é resultado do desempenho de SC nos principais segmentos avaliados, como mortalidade infantil e expectativa de vida (que são balizadores para a saúde); PIB, desemprego e informalidade (que refletem o desenvolvimento econômico); e desigualdade, pobreza e renda per capita (que medem o desenvolvimento social). Nesses três indicadores, o Estado aparece numa invejável primeira posição.

Hoje, a atenção das lideranças catarinenses se volta para São Paulo, onde à noite será anunciado o Ranking de Competitividade dos Estados, trabalho realizado anualmente pelo Centro de Liderança Pública (CLP). O Estado tem melhorado sua posição neste levantamento: era sétimo colocado em 2011, sexto em 2012 e 2013, quinto em 2014 e terceiro em 2015 e 2016. A expectativa é que o Estado se mantenha bem colocado neste estudo que avalia itens como infraestrutura, educação, potencial de mercado, segurança pública, solidez fiscal e sustentabilidade social e ambiental.

O bom desempenho nestes e em outros rankings é fruto das fortalezas que formam a sociedade catarinense, marcada pelo empreendedorismo, pela inovação, pela eficiência, pela persistência diante de adversidades e pela qualidade da nossa gente. Estas características formam uma cultura de excelência que inspira todos os setores da sociedade. Esta marca registrada está tão enraizada, que passa naturalmente de geração para geração, orgulhando a todos os catarinenses de nascimento ou de coração.

Também faz parte da cultura catarinense, além de celebrar feitos como os mencionados neste editorial, querer avançar cada vez mais. O que levou o Estado ao lugar que ocupa no cenário nacional é a busca permanente de não apenas liderar rankings, mas de melhorar em relação a si mesmo. Reconhecimentos são motivo de satisfação. Mas também de responsabilidade de manter e melhorar a qualidade de vida que desfrutamos e que serve de referência e de exemplo para o país.

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