Para a diretora do departamento histórico e museológico da Fundação Cultural de Blumenau, Sueli Petry, as memórias encontradas na residência da família Gaertner reportam ao passado e fazem o visitante refletir sobre o presente. Ela ressalta que os 150 anos de história da casa se confundem com a história da cidade e com a vida de Edith Gaertner, caçula de oito filhos.

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Amante das artes cênicas, Edith retornou a Blumenau em 1924, depois de passar uma temporada na Argentina e de estudar na Academia de Arte Dramática em Berlim, na Alemanha.

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Solteira e sem filhos, ela largou a carreira de atriz e dedicou os últimos anos de vida aos irmãos, doentes e também solteiros, Erich e Arnold, e aos gatos. A paixão pelos felinos a levou a construir o Cemitério dos Gatos, localizado em meio ao bosque nos fundos da casa e tido como único no mundo.

A museóloga Marcela Borel lembra que Edith dava linguiças inteiras de presente aos animais no Natal. Estima-se que cerca de 50 gatos estão enterrados na propriedade.