Não foi no Natal, como foi aventado, e não será sequer em 2017 que uma nova encarnação da Orquestra Cidade de Joinville será vista/ouvida pelo público. O edital de seleção dos músicos bolsistas que iriam compor o grupo, lançado em maio do ano passado, foi revogado. As audições aconteceram, os instrumentistas foram escolhidos, mas a homologação dos nomes não chegou aos finalmentes. O motivo para a interrupção do processo já é quase um clichê: as restrições orçamentárias da Prefeitura, ocasionadas pelo momento econômico do País. O orçamento da orquestra para 2016, de R$ 350 mil, não coube no planejamento deste ano.

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Segundo o gerente-executivo da Secretaria de Cultura e Turismo, Evandro Censi, um novo edital será lançado no segundo semestre, mas com alterações e liderado por Voldis Sprogis, maestro da Orquestra da Escola de Música Villa-Lobos. Ele substitui Martinho Lutero Klemann – que ocupou a vaga de Fabricia Piva a partir de agosto de 2015 – como coordenador da Orquestra Cidade de Joinville. À coluna, Sprogis disse que irá se inteirar dos problemas da orquestra e do novo edital a partir da semana que vem, mas reiterou que ela é importante para uma cidade com o nível e a formação cultural de Joinville.

A bem da verdade, desde que a lei que cria a orquestra profissional joinvilense foi implementada, em 2012, foram menos de dois anos de apresentações públicas. O primeiro concerto do grupo aconteceu em março de 2014, e o derradeiro, em janeiro do ano passado. Questões burocráticas, seleção de elenco e ensaios ocuparam o resto do tempo. Agora, foi a falta de dinheiro que fez a música parar. Ah, e a esta altura, melhor nem perguntar o destino da companhia municipal de dança, ideia lançada pelo prefeito Udo Döhler durante o Festival de Dança de 2015.

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