O edital de licitação para duplicar a Santos Dumont, na zona Norte de Joinville, será lançado na manhã de segunda-feira. O governador Raimundo Colombo e o secretário de Estado de Infraestrutura, Valdir Cobalchini, participam do ato às 10 horas na Associação Empresarial de Joinville (Acij).
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A licitação é o processo para escolher a empresa que irá executar as obras. Segundo a Secretaria de Infraestrutura, a duplicação será feita no trecho de cerca de 8 km do início da avenida, no cruzamento com a rua Dona Francisca, até o Aeroporto Lauro Carneiro de Loyola.
A avenida corta os bairros Santo Antônio, Bom Retiro, Aventureiro e Zona Industrial Norte. O custo da obra é de R$ 66 milhões, com prazo de execução de dois anos. Esta etapa não inclui os quatro elevados previstos para o trecho. O Estado também não adiantou como irá resolver a questão das desapropriações dos terrenos onde a via será alargada.
O valor das desapropriações está em atualização. A estimativa é que custe em torno de R$ 25 milhões. A Prefeitura, a quem juridicamente cabe desapropriar, afirma não ter o dinheiro.
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O Estado sinalizou que pode ajudar e articula um comitê para facilitar a questão junto a proprietários de terreno da região, mas até o momento não há decisão clara sobre se o Estado pagará a conta.
Com a duplicação, a Santos Dumont ganhará ciclovia em toda sua extensão e um corredor de ônibus central (no meio das pistas) entre o cruzamento com a rua Dona Francisca e a região das universidades, no Bom Retiro.
– Iremos alterar o transporte e passar a ter uma linha troncal (de terminal para terminal) -, explica o presidente da Fundação Instituto de Planejamento de Joinville (Ippuj), Vladimir Constante.
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A duplicação é prevista desde o Plano Diretor de 1973 e discutida desde a década de 1990. A Prefeitura propôs um binário, mas moradores contestaram.
– A duplicação é o renascimento da fluidez no trânsito -, diz o presidente da Associação dos Moradores do bairro Bom Retiro, Donato Back.