O catarinense Eder Citadin, atacante do Jiangsu Suning da China, foi o convidado do Debate Diário desta terça-feira (12). O jogador que começou a sua carreira no Criciúma e hoje é naturalizado italiano, falou um pouco de sua carreira, do atual momento do futebol mundial em meio à pandemia do coronavírus e deixou claro que tem vontade de voltar para o futebol brasileiro e principalmente de voltar ao Criciúma onde gostaria de encerrar a carreira.
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Com 33 anos, Éder Citadin, natural de Lauro Muller, no sul do estado, iniciou a sua carreira nas categorias de base do Criciúma e estourou na Copa São Paulo de futebol Júnior de 2004, onde foi um dos artilheiros. Por conta disso, o garoto foi chamado para o time profissional ainda pelo técnico Lori Sandri, mas naquele ano fez apenas uma partida como time profissional. Em 2005, também no tigre, ele despontou de vez onde chegou ao título estadual com o time do Sul do estado. “Eu fui campeão catarinense em 2005 e logo em seguida eu fui negociado com a Empoli-ITA, que jogava a Série A naquele ano. Depois fui para a Sampdoria, rodei por outros clubes até chegar na Inter de Milão, mas minha primeira convocação foi quando eu ainda defendia a Sampdoria, onde eu já estava naturalizado e vinha fazendo boas temporadas”, disse o atacante.
Éder lembrou quando atuou pela Itália na Eurocopa de 2016 e falou como isso aconteceu. “Teve uma situação em que meu empresário disse que eu poderia ser convocado pela Seleção Brasileira, mas já estava com dez anos de futebol na Itália. O treinador que vinha da Juventus, que era o Conti, me chamou, me convocou e eu fui muito bem recebido na seleção italiana e então eu fiz toda a preparação para o europeu e fomos para a competição e como todo mundo sabe nós caímos nas quartas-de-final contra a Alemanha e depois a gente deu sequência de convocações até as eliminatórias da Copa, mas como mudou de treinador, eu não era mais o atacante titular, como era antes do europeu e então eu joguei poucas partidas e infelizmente a Itália não conseguiu a vaga para o mundial de 2018”, disse.
Atuando no futebol chinês desde 2018, Éder Citadin citou a sua avaliação sobre a volta do futebol em meio à pandemia. “É uma situação muito delicada. Eu tenho vários colegas lá na Itália e o futebol italiano também está querendo voltar e o problema deste vírus é que muita gente pode estar contaminada e nem saiba. Eu tenho amigos que jogam lá e se reuniram achando que estava tudo bem e foram fazer os testes e estavam contaminados. Então é uma situação bem delicada. Se for com total segurança, creio que dá para voltar”, relatou o atacante.
Éder aproveitou para dizer que tem vontade de voltar ao futebol catarinense. “Eu tenho vontade de voltar e de encerrar a minha carreira no Criciúma, pois tudo começou ali. Eu tive esta oportunidade, na época, com o presidente Moacir Fernandes e então é um sonho começar ali e terminar no Criciúma. Seria muito legal”, finalizou o atacante.
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