Está comum recebermos de tudo no e-mail. Fórmulas e formulações. “Como ser feliz”. “Dez lições para ficar rico”. “Como escapar do alcoolismo”. “Como viver cem anos”. Se fosse listar o inventário do recebido, da panaceia que chega (dicionário Aurélio: “Panaceia – remédio para todos os males”) os 38,5 cm de uma página de tabloide não pegariam um terço. É maio, ando sensível à expressão “casamento”. Aliás, não sei se é a crise, não sei é Dilma, não sei se é Temer, mas este maio, decantado mês das noivas, está passando meio em branco em relação a este tema. O marketing e a publicidade já foram melhores na equação maio/casamento. Talvez seja impressão de quem presta atenção em comerciais de vestido de noiva, mas é o que acho.

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Acredito que motivado pelo maio em curso, recebi, na semana que passou, meia dúzia de materiais assinados por especialistas (em finanças, normalmente) com dicas sobre casamentos.

Devo dizer que não acho que exista receita pronta e acabada, mas em tempos de compartilhamentos, li a todos em busca de curiosidades acerca do tema. Diz uma pesquisa que “o debate sobre o orçamento familiar com o cônjuge (…) só ocorre em 38,9% das famílias, e em 18,1% dos casos apenas quando a situação financeira está ruim”. Ô, ô! (diriam os Teletubbies). Vamos aprender a dialogar mais, gente. Boa conversa ajuda, sobretudo, a organizar.

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Outras anotações para quem aposta em planejamento: “Para uma base sólida, o planejamento já deve começar, pelo menos, 24 meses antes do grande dia – o casamento”. “Definir os sonhos, objetivos de curto, médio e longo prazo, respeitando os sonhos de cada um e os sonhos em conjunto”. “Planejar o primeiro filho”; “Elaborar orçamento contemplando todos os eventos pré e pós-casamento”.

Ah, antes que se açoitem, leitor e leitora, sobre a razão de o colunista dizer andar “sensível à expressão casamento” (abertura do segundo parágrafo), justifico: nesta quarta-feira, dia 25, Dêni e eu completaremos 25 anos de matrimônio, celebrado na “igreja redonda do Boa Vista” em 1991. Não perguntem a fórmula deste quarto de século. Sinceramente, não sei. Apenas vivemos um dia de cada vez, dançando conforme a música. Estes lugares-comuns gosto de aplicar.