Voltei, como um Nelson Gonçalves cantou a volta à boemia, como um Roberto Carlos retornou à casa em que o “cachorro me sorriu latindo”. Retomo este espaço fora do prazo combinado quando saí de férias – o prometido eram duas semanas de ausência e lá se vai mais de mês. Parece que o tempo nem passou. Reencontro Dilma por um fio (ou menos que isso), as coisas da segurança e da saúde pública esquentando os noticiários e a cidade cheia de super-heróis prometendo o céu que sairá das urnas em outubro. Aliás, por enquanto é bom o novo modelo da propaganda eleitoral na TV. Objetividade é do que se precisa. Até quando resistirão, não é possível se atrever a cogitar.

Continua depois da publicidade

Leia as últimas notícias de Joinville e região.

E as manchetes? Segurança e saúde pública são assuntos de prateleiras. É pegar ali quando quiser e mandar imprimir. Quase sempre, más notícias. Assim reencontro os matinais enquanto tomo café passando abacate no pão, que gosto não se discute.

A barbárie prolifera-se. Há muito o que se contar, ainda, sobre este crime do fim de semana no qual uma menina de 14 anos foi a vítima em Joinville. A recorrente presença de menores como personagens no cenário da crônica policial joinvilense é assustadora. O que de fato está acontecendo? Que relação é esta? A coisa parece sair do controle definitivamente.

Voltando ao que reencontrei nos últimos dias, no esporte também revejo o JEC naquele pedacinho da tabela em que a água está batendo no queixo – como já estava quando saí para curtir o ócio. Isto é que é andar e não sair do lugar, como bem dizia mamãe quando me pegava enrolado com as tarefas. Acho, porém, que escaparemos. Mas achar não é suficiente. Eficiência é que haverá de trazer a suficiência. Torçamos.

Continua depois da publicidade

Por falar em esporte, saudades da Olimpíada. Porque se toma banho de culturas diante da TV inundada de esportes que por aqui normalmente viram piadas – e não são. Uma viagem e tanto assistir mais do que futebol, ver gente de tantos lugares diante da vitória e da derrota. E o Brasil realizou um evento e tanto, ainda é tempo de se reconhecer.

Agosto já foi “o mês do cachorro louco”. Agora, tem veranico. Veranico de agosto é demais. Que venha a primavera, daqui a 20 e poucos dias. Dizem que, antes, vai chover como se fosse fim de tarde de verão.

Muito bem, servida a salada mista deste capítulo de retorno, devo dizer que escreverei aqui às terças e no fim de semana, e não mais diariamente. Tomar fôlego é preciso diante da intensidade dos dias.

Eliane (na foto com o marido) faz aniversário neste dia 31 e recebe homenagem de Alessandra Bezerra: ‘Desejo felicidades e muita saúde, que você esteja no centro da vontade de Deus e que Ele derrame sobre ti ricas bênçãos’.

Continua depois da publicidade