Um mês depois de anunciar um aperto nas contas com a implantação do choque de gestão no governo, o Executivo começa a mudar o rumo dos objetivos da medida. Se no início a ideia era aumentar a capacidade de investimento do Estado, agora o mais provável é que o enxugamento ajude a minimizar as perdas que Santa Catarina deve ter com a aprovação da Resolução 72 no Senado.

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De acordo com o secretário da Casa Civil, Derly Anunciação, responsável por implantar o choque de gestão pretendido pelo governador Raimundo Colombo (PSD), a expectativa de sobrar dinheiro para investimentos pode ficar comprometida se a previsão de perda de R$ bilhão se concretizar.

Apesar da mudança de rumo, Derly está entusiasmado com o andamento do projeto e diz que o balanço do primeiro mês de trabalho é positivo. Até o momento, o secretário fez reuniões com os titulares de noves pastas e uma empresa – Segurança Pública, Justiça e Cidadania, Agricultura, Desenvolvimento Econômico Sustentável, Infraestrutura, Assistência Social, Saúde, Educação e Casan.

No último domingo, o secretário esteve reunido com Colombo para apresentar uma série de medidas definidas neste primeiro mês de trabalho para reduzir os custos da máquina. Entre elas estão a determinação de que até 2013 o Estado vai acabar com a merenda terceirizada. A apresentação das medidas ao colegiado será feita em uma reunião na próxima semana.

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