No comércio e na indústria o impacto da greve também foi sentido em Blumenau. O presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL), Paulo Cesar Lopes, diz que a dificuldade foi maior no início da greve, mas como o movimento se alongou, os trabalhadores e as empresas foram se adaptando como puderam:
Continua depois da publicidade
– Como cobrar a vinda de um funcionário se ele não tem onde deixar o filho? É complicado. Também vamos nos adequando à situação. O que eu acho é que os dois lados têm que chegar a um consenso e tem que haver flexibilidade, senão vamos ficar para sempre nesse impasse.
Entenda a greve
>>> Famílias de Blumenau buscam formas de driblar a greve mais longa da história
>>> Mais de uma década separa as duas greves mais longas da história de Blumenau
Continua depois da publicidade
Na indústria a opinião é a mesma. O vice-presidente da Associação Empresarial de Blumenau (Acib), Avelino Lombardi, ressalta que a dificuldade em se terminar a greve está impactando os setores e que neste momento a relação entre empresas e funcionários de Blumenau faz a diferença, já que todos precisam encontrar um meio-termo para diminuir as dificuldades. Na indústria têxtil não há registro de prejuízos significativos, conta Ulrich Kuhn, presidente do Sindicato das Indústrias de Fiação, Tecelagem e do Vestuário de Blumenau (Sintex). Os relatos e reclamações vindas das empresas são dos problemas que a greve tem gerado.
– Já passou da hora da greve acabar. É preciso entender que o prefeito tem uma responsabilidade com a administração, até mesmo para seguir a lei.