A economia brasileira registrou crescimento de 0,9% em 2012, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) na manhã desta sexta-feira. Em valores correntes, a soma das riquezas produzidas no ano passado chegou a R$ 4,403 trilhões e o PIB per capita (por pessoa) ficou praticamente estável em relação ao ano anterior, com alta de apenas 0,1%, para R$ 22.402. Em 2011, o avanço do Produto Interno Bruto (PIB) havia alcançado 2,7%.
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Por setores, a alta de 1,7% nos serviços ajudou a neutralizar a queda de 2,3% no desempenho da agropecuária e da retração de 0,8% na indústria. A taxa de investimento no ano de 2012 foi de 18,1% do PIB, inferior à taxa referente ao ano anterior (19,3%). A taxa de poupança também subiu menos, 14,8%, do que em 2012.
Do ponto de vista da demanda, a despesa de consumo das famílias cresceu 3,1 – nono ano seguido de alta. A despesa de consumo da administração pública aumentou ainda mais, 3,2%, mas o indicador que expressa o nível de investimento na economia, chamado de formação bruta de capital fixo, é o que mostra a causa do mau desempenho em 2012: caiu 4%.