Na natureza, nada se cria e nada se perde: tudo se transforma. Reciclar, reaproveitar, reutilizar e reduzir são os principais objetivos da produção de objetos de design ecológico. Não é uma questão apenas de necessidade, pois a quantidade de resíduos sólidos exagerada permitiu que a consciência de sustentabilidade se tornasse algo preocupante para o nosso universo.

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Essa ideia virou uma tendência no mercado imobiliário, a eco arquitetura – criação e aplicação de conceitos simples de consciência ambiental, que consiste em ver nas edificações as potencialidades. Às vezes chamada de arquitetura verde, é um neologismo que exprime uma forma de planejar e construir usando técnicas simples e complexas, de maneira ambientalmente amigável, economizando energia e dentro de um contexto de desenvolvimento sustentável.

Isto tem a ver com uma arquitetura sem modismos, produzindo edifícios de acabamento esmerado capazes de serem feitos pelo homem comum, sob orientação de qualificados engenheiros, arquitetos e artistas. Ela deve criar um sentido de intimidade com os habitantes, permitindo sinergia entre a natureza e a localização.

O sol, os ventos, o paisagismo e tudo o que a natureza pode oferecer são usados extensivamente.

Trata-se portanto de reavaliar a forma com que nossas construções se comunicam com o planeta. Não se trata de uma volta ao passado, pois apesar de muitas das técnicas empregadas serem seculares, incorporam-se tecnologias de ponta, quando necessário.

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O papel da eco arquitetura na concepção de um projeto verde considera uma toda uma gama de abordagens, desde soluções mais caras e consumidoras de energia, como os sistema de produção local de eletricidade por painéis fotovoltaicos, até as antigas soluções passivas para aquecimento e refrigeração do interior da construção.

De uma maneira geral, para nós que vivemos no Hemisfério Sul, pode-se dizer que fachadas voltadas para o Norte são as que atendem de maneira mais satisfatória as principais demandas da maioria das construções. Mas existem outras variáveis, como a latitude e a própria finalidade da construção, que podem interferir na definição do posicionamento ideal.

Quaisquer que sejam as restrições ambientais, haverá sempre uma combinação de ecotécnicas eficientes que responderão melhor às exigências específicas de cada projeto.