O secretário municipal de Segurança de Florianópolis, Raffael de Bona Dutra, que também é delegado da Polícia Federal, diz que o tráfico de drogas na Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e nos bairros próximos faz da região uma das mais complicadas de Florianópolis.
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Na sexta-feira de manhã, na entrevista dos delegados em solidariedade ao delegado Paulo Cassiano, que comandou a ação de terça-feira na UFSC, o secretário conversou com o DC sobre os problemas da criminalidade na área. Veja as principais partes:
Diário Catarinense – Que informações sobre o crime há no entorno da UFSC
Raffael de Bona – Tínhamos até um tempo atrás um problema grande de furtos de veículos, bicicletas, bolsas. Há casos de estupro, violência, depredação do patrimônio em festas. Sem contar no consumo de drogas dentro da UFSC.
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DC – Como avalia o tráfico na região?
Bona – E fortíssimo. Porque você tem um mercado consumidor muito grande dentro da UFSC. O que a Polícia Federal fazia lá era exatamente esse levantamento: quem eram os fornecedores, quem traz essa droga para dentro da UFSC.
DC – Há informações de consumo além da maconha?
Bona – Sem dúvida. Ali existe consumo de crack na região. Não por parte dos alunos, mas temos muitos usuários no entorno por ser uma área sem nenhum tipo de controle. Temos ali durante as festas consumo de cocaína, drogas pesadas, o que é sabido de todos.
DC – E a boca do Cesinha?
Bona – É complicado. Aquela região da Serrinha, do Pantanal, é uma região das mais complicadas hoje em Florianópolis, junto com a favela do Siri (Norte da Ilha). O tráfico é recorrente. Derruba e no dia seguinte vem novo chefe.
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