Desde pequena, a estudante Julia Rank Teixeira se interessa por outros idiomas. Quando tinha apenas sete anos, ela já estudava inglês e gostava de conversar com a tia, que mora na Austrália e incentivou o aprendizado da sobrinha.
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— Eu sempre gostei de aprender sobre novas culturas, creio que por influência da minha tia que mora na Austrália. Nós conversávamos pelo Skype, era ótimo. E meus pais também incentivaram, me matricularam numa escola de inglês, onde me formei com 14 anos — diz Julia, hoje com 18 anos e prestes a sair do Brasil.
O interesse pelo aprendizado de idiomas motivou a estudante a estudar para conquistar uma vaga em universidades do exterior.
— Entrei no Bonja no 9° ano, já com o objetivo de fazer o IB no Ensino Médio. Foi bem puxado, tive que me dedicar bastante, mas todo o esforço valeu a pena. Sem o IB, eu não conseguiria entrar na Katholieke Universiteit Leuven, na Bélgica — conta.
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IB é a abreviação do Bacharelado Internacional, um dos programas de ensino policultural do colégio Bonja, em Joinville. Disponível exclusivamente para o ensino médio, a proposta é formar estudantes já certificados para o estudo em outros países, sejam de língua inglesa ou alemã, e encorajar a busca pelo ingresso em universidades renomadas do exterior.
— Também, a professora de inglês do IB corrigiu a minha carta de motivação e alguns professores, o de matemática e a de química, escreveram uma carta de recomendação — comenta Julia.
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A estudante também passou na UFSC e chegou a cursar alguns meses na universidade catarinense. Mas, assim que recebeu a carta de admissão em uma faculdade na Bélgica, chamada Katholieke Universiteit Leuven, situada em Leuven, trancou o curso.
— Foi gratificante receber a notícia, é um sonho de criança se concretizando. Por causa da pandemia, eu não pude encontrar meus professores pessoalmente, mas conversamos via WhatsApp, eles ficaram felizes e me parabenizaram — comenta a estudante, que vai chegar na Bélgica em 27 de agosto para cursar o Bachelor of Engineering Technology (Bacharelado de Engenharia Tecnológica).
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O ensino do Bonja também abriu portas para universidades nacionais e internacionais para o estudante Bernardo Costa. Por motivos financeiros, principalmente, ele escolheu ficar no Brasil e estudar física na Unicamp.
— Eu consegui passar em várias universidades e, hoje, sou quem eu sou por causa do Bonja — diz Bernardo, que estuda no colégio desde os dois anos de idade.