“É o caminho mais próximo para a Libertadores”, diz técnico do Tigre sobre estreia na Copa do Brasil

Após uma vitória elástica de 5 a 0 sobre o Camboriú, pela sétima rodada do returno do Campeonato Catarinense, o Criciúma não terá tempo para descansar. Neste domingo, o grupo já viaja para enfrentar o Operário de Ponta Grossa na terça-feira, às 21h, em jogo de estreia pela Copa do Brasil. A goleada no catarinense ficou para trás, e a jovem equipe do técnico Roberto Cavalo precisa manter os pés no chão para encarar a competição nacional.

Mais notícias do Criciúma

Acesse a tabela do Campeonato Catarinense

Veja a tabela da Copa do Brasil

Para esse jogo, o Criciúma terá um desfalque: Ricardinho, que cumpre suspensão, dá lugar a Carlos Eduardo, que deve sair jogando. Além da mudança na escalação, nada mais deve mudar no Tigre, que pretende manter o mesmo estilo de jogo diante do adversário.

— Não temos muito o que mudar na nossa forma de jogar, posicionamento em campo, mas agora muda muito o adversário. A Copa do Brasil para alguns é novidade, hoje (ontem) tivemos a estreia de alguns jogadores que não tinham jogado ainda no profissional e já vão fazer parte de um campeonato de maior expressão, com um peso maior, importante pois é o caminho mais próximo de se chegar a uma Libertadores — projetou o técnico do Tigre, em entrevista coletiva após a partida pelo Estadual.

Sobre Gustavo e Andrew, dupla de ataque que fez bonito contra o Camboriú, o treinador destaca os pontos fortes de cada um, mas sabe que ainda há o que melhorar.

— O Gustavo vem numa crescente, sabemos que ele tem ainda algumas dificuldades de bola aérea, na hora de proteger a bola, às vezes escapa, ao fazer a parede tem que estar mais firme, mas ele vem subindo de produção e fez dois gols, que ajuda a gente e dá tranquilidade para o próprio atleta — explica.

Andrew, que sofreu o pênalti cobrado por Élvis e colocou o meia na artilharia do Catarinense, é mais uma aposta que agradou o treinador.

— Difícil jogar, em uma estreia, com a responsabilidade de estar no lugar do Róger Guedes, que foi vendido para o Palmeiras. A responsabilidade é grande mas ele correspondeu, lutou, é um jogador de habilidade, leve, antecipa, tem boa impulsão, e deixei ele até o final pois estava torcendo para que ele fizesse um gol para pegar mais tranquilidade — resume Roberto.