Em meio à lenta evolução da vacinação entre os brasileiros e o crescimento dos números de casos e mortes causadas pela Covid-19 nos país, a reportagem procurou o Ministério da Saúde para saber dos planos para mudar esse cenário. Depois de tentar entrevistar Arnaldo Correia, titular da Secretaria de Vigilância em Saúde, a reportagem enviou seis questionamentos à assessoria de comunicação do Ministério da Saúde.

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A assessoria respondeu às perguntas com uma nota, na qual diz que “o Ministério da Saúde trabalha em todas as frentes para que haja o cumprimento do Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação Contra a Covid-19, que traz os grupos prioritários e metas de imunização”.

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O texto lembra ainda que o “SUS é tripartite, com autonomia para estados e municípios na distribuição das vacinas. Mesmo assim, o ministério alerta para a necessidade de seguir as orientações do Programa Nacional de Imunizações (PNI), que prevê ciclos de vacinação de acordo com os grupos prioritários definidos em estudos populacionais”. 

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A nota destaca que é importante que os cidadãos informem situações possivelmente irregulares às secretarias estaduais ou municipais de Saúde. “A pasta registrou, por meio da Ouvidoria Geral do SUS, 132 manifestações relacionadas a ‘fura-fila’. As denúncias foram feitas entre os dias 16 de janeiro e 8 de fevereiro e encaminhadas aos municípios e estados denunciados, para que tenham ciência e adotem providências no âmbito administrativo”, diz outro trecho da nota.

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A assessoria de comunicação do Ministério da Saúde cita ainda que “por meio de ofício, encaminhado no mês passado, o ministério alertou o Conselho Nacional de Secretários Estaduais de Saúde (Conass) e Conselho Nacional de Secretários Municipais de Saúde (Conasems) que é imprescindível que todas as unidades de saúde da Federação cumpram as diretrizes para que o país tenha doses suficiente para imunizar com as duas doses previstas este primeiro ciclo da campanha de vacinação e garanta uma imunização eficaz no país”.

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