A ex-senadora Marina Silva falou sobre o deputado federal e presidente da Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara, Marco Feliciano. Ela afirmou que não gosta como o debate sobre legalização do aborto e casamento gay está sendo conduzido.
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Ela diz que, hoje, tenta-se eliminar o preconceito contra gays substituindo por um preconceito contra religiosos. Segundo o jornal Diário de Pernambuco, Marina diz que Feliciano está sendo mais hostilizado por ser evangélico que por sua declarações equivocadas.
Marina também disse que Feliciano está entrando em um jogo de injustiças e pode se tornar uma das vítimas nesta inversão de valores. Marina disse que gostaria de ver um ateu ser julgado pelo que disse e não pelo fato de ser ateu.
As declarações de Marina Silva foram feitas na noite da última terça-feira, dia 14, durante uma palestra na Universidade Católica de Pernambuco.
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No final da tarde desta quarta-feira, Marina Silva esclareceu que sua fala durante o evento foi deturpada por um jornal local e reitera sua opinião sobre o despreparo do deputado para exercer o cargo de presidente da comissão.
O pastor e as polêmicas
Marco Feliciano causou várias polêmicas com seus comentários e vem sendo alvo de críticas desde sua eleição à presidência da Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara.
Em um discurso durante um congresso evangélico, Marco Feliciano afirmou que a Aids era o “câncer gay”. Em 2011, publicou no Twitter que os descendentes de africanos seriam pessoas amaldiçoadas. Nas últimas semanas, Feliciano causou polêmica colocando em votação o projeto de “cura gay”.
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Em vídeos, o pastor diz ser capaz de curar travestis e lésbicas e diz que programa de Raul Gil é ‘engodo de Satanás’. Feliciano também defendeu o pastor Marcos Pereira, acusado de estupro e fez um sorteio em que prêmio é passar o final de semana ao seu lado.