A semana começou com as bolsas de valores do mundo em pânico. Em Xangai, o pregão terminou em queda de 8,5% na segunda-feira, o maior tombo em oito anos. Como consequência, o dólar subiu fortemente e ultrapassou a marca dos R$ 3,60, maior cotação dos últimos doze anos. Por trás de tudo isso, o temor é de que a desaceleração da economia chinesa seja maior que o esperado.
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Para saber como esse freio chinês pode afetar Santa Catarina, o Diário Catarinense ouviu o a professora Graciella Martignago, do departamento de economia da Universidade do Sul de Santa Catarina (Unisul). Segundo ela, caso a crise chinesa se confirme, o impacto pode chegar ao cotidiano dos catarinenses, que compram muitos produtos vindos da Ásia. Ao mesmo tempo, a agroindústria catarinense, que também exporta para os chineses, pode sentir o impacto.
– A China é hoje o maior parceiro comercial do Brasil. Tudo que acontece por lá tem efeito aqui – diz Graciella.
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