E-commerce quer tornar mais amigável experiência de compras online

Compra online com experiência real

Deu vontade de comprar imediatamente o produto anunciado no outdoor? Na China, isto já é possível. Supermercados do país estão colocando à venda suas mercadorias em banners nas estações de metrô. As fotos dos produtos levam um código de barra. Tudo o que o consumidor precisa fazer é usar o aplicativo para ler o preço e fazer o pagamento. O sistema é conhecido como Omni-channel. Empresas catarinenses já aplicam a novidade. O Angeloni, por exemplo, oferece ao cliente a opção de pegar as compras feitas online no supermercado, serviço chamado pela rede de drive-thru. A Berlanda lançou em cidades com menos de 5 mil habitantes um showroom de produtos, equipado de um totem para a compra online.

Produto primeiro, pagamento depois

É provável que a principal desvantagem da compra online em relação à física seja o fato de não poder experimentar ou tocar nos produtos antes de comprá-los. É pensando nisso, que as empresas de e-commerce estão revolucionando os meios de pagamento. Há cerca de dois anos, o comércio online na Europa passou a oferecer para o consumidor a opção de ele só pagar pelo produto depois de recebê-lo em casa. Agora, esta inovação está chegando à América Latina com a startup Koin – um boleto acompanha o produto. Ele só é pago depois que a entrega chegar na casa do consumidor.

Formatos móveis

Uma tendência forte no e-commerce hoje é a adaptação dos sites de comércio eletrônico para os formatos de tablets e smartphones. As empresas entendem que muitas das compras na internet são emocionais e estão se esforçando para focar em um só objetivo: vender. E para isso precisam estar nas plataformas em que os clientes também estão.

Provador virtual

Para incentivar a venda de mais de um produto de uma só vez há sites de moda que oferecem um provador virtual. O consumidor pode experimentar virtualmente diferentes combinações até decidir melhor pela compra. Há exemplos de lojas internacionais que oferecem a ferramenta, como a H&M, e de nacionais que se aproximam da proposta, a exemplo do aplicativo da Renner e do provador virtual da Morena Rosa.

Menos obstáculos

As lojas querem evitar que o consumidor sinta medo de comprar online. É por isso que a página da finalização da compra tem sido vista como estratégica. Quanto menos informações demandar do consumidor, melhor.