A desoneração da folga de pagamento de 56 setores da economia significa, na prática, um aumento da carta tributária e vai dificultar a retomada do crescimento econômico. A avaliação é do presidente da Federação das Indústrias de Santa Catarina, Glauco José Côrte, em entrevista ao Notícia na Manhã.
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“Nesse momento em que a economia dá primeiros passos de recuperação, com inflação sobre controle, juros caindo, essa media é um obstáculo à volta do crescimento econômico. A Fiesc, assim como a Confederação Nacional da Indústria, tem sistematicamente manifestado sua opinião contrária ao aumento da carga tributaria em qualquer nível”, afirmou Côrte.
O fim da desoneração foi anunciado na noite de quarta-feira pelo ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, para reduzir o déficit primário do governo. O benefício será mantido para os setores de transporte rodoviário coletivo de passageiros, transporte ferroviário e metroviário de passageiros, construção civil, obras de infraestrutura e comunicação.