A relação entre o cãozinho beagle mais carismático do mundo e seu dono romântico e inseguro vai completar 60 anos em outubro. Snoopy, Charlie Brown, Sally, Linus, Lucy, Schroeder e outras criações de Charles M. Schulz devem dominar o noticiário do mundo.
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Nas livrarias, o ano Peanuts, como são conhecidos os personagens de Schulz, deve começar com o lançamento de uma antologia com todas as tirinhas do Snoopy, quase 200 mil. E a Warner irá remasterizar os desenhos para lançar em DVD. Na TV, os direitos de exibição dos desenhos do Snoopy foram comprados pela Record.
Mesmo com zero de violência, superpoderes ou outros badulaques para fisgar a garotada, os Peanuts continuam na moda. Trata-se de um sucesso sustentado pelo carisma dos personagens e em doses de filosofia e humanismo.
O azar de Charlie Brown, o cobertorzinho do Linus e o mau humor de Lucy se tornaram referências do mundo pop. Segundo estimativas da United Media (empresa responsável pelo licenciamento da marca), as tirinhas do Snoopy são publicadas em mais de 2 mil jornais em 75 país e possuem, em média, 330 milhões de leitores diários. Só no Brasil, são 20 marcas licenciadas e cerca mil itens. A marca fatura no país cerca de US$ 60 milhões.
A empresa responsável pela marca também está tentando trazer para o Brasil uma exposição itinerante do Museu e Centro de Pesquisas Charles M. Schulz, sediado em Santa Rosa, na Califórnia. Os responsáveis pelo Snoopy procuram ainda por parceiros para inaugurar uma padaria e um café do Snoopy. Nos países asiáticos, a franquia é um sucesso.
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As comemorações devem terminar apenas em março do ano que vem, com a montagem da versão brasileira do espetáculo You’re a Good Man, Charlie Brown, que deve ser traduzido no Brasil para “Você é um bom amigo, Charlie Brown”.