“Uma ação rápida e violenta” é a definição utilizada por uma policial militar de Santo Amaro da Imperatriz, para descrever o assalto à joalheria, ocorrido na manhã desta quinta-feira (3) no município da Grande Florianópolis.
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O roubo ocorreu por volta das 8h20min, quando três homens armados com uma pistola invadiram o estabelecimento comercial, carregaram os produtos em quatro mochilas e tentaram fugir, atirando contra o filho do proprietário.
Dois deles foram presos assim que saíam da joalheria. O terceiro escapou, mas já foi identificado. A vítima foi socorrida pelo helicóptero Águia e encaminhada ao hospital, sem risco de morte.
Nas mochilas apreendidas havia 32 brincos, três braceletes, 354 correntes, 89 pulseiras, 308 anéis e 145 relógios. A polícia não sabe informar o que foi levado pelo suspeito que fugiu. Junto com a dupla presa também foram apreendidos três carregadores da arma e 42 munições 9mm. As imagens obtidas no local serão repassadas à Polícia Civil, que vai investigar o caso.
Segundo a assessoria da Guarnição Especial de Santo Amaro da Imperatriz (Gesa) da Polícia Militar (PM), foram 15 minutos entre o anúncio do assalto e o momento das prisões. Neste tempo, ainda houve confronto entre os suspeitos e a polícia.
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— A primeira informação sobre o assalto chegou através do grupo da Rede de Vizinhos. As guarnições se dirigiram até o endereço e se depararam com eles (suspeitos) saindo. Foi dado voz de prisão, mas o que estava armado atirou — conta a militar, que pediu para não ser identificada.

Atingido por um disparo, o homem foi detido e encaminhado ao hospital em São José, na Grande Florianópolis, onde permanecia internado até a tarde desta quinta. Outro comparsa também foi preso em flagrante. Com eles, foram recuperadas três das quatro mochilas carregadas com joias e apreendida uma pistola 9mm, carregada. O terceiro envolvido escapou com o restante do material.
— Ele já foi identificado e é questão de tempo até ser preso — afirmou a assessoria da Gesa.
Dos três envolvidos, dois são naturais da Grande Florianópolis e o outro é da Bahia, mas usava documento falso, com naturalidade de São Paulo. Todos têm antecedentes criminais, de acordo com a PM.
