Uma dupla que tem história na Chapecoense e que pode servir de inspiração para o atual grupo acompanhou os treinamentos no Índio Condá: João Carlos Giovanaz, mais conhecido como Maringá (hoje vice-presidente da Chapecoense), e Lúcio Agnes, o zagueiro xerifão, campeões pela Chapecoense em 1996.

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Ambos recordaram a conquista, que foi justamente contra o Joinville, adversário de domingo.

Eles lembraram que na véspera do segundo jogo da final (o primeiro foi vencido pelo Joinville), houve um foguetório no hotel em que o time do Norte estava concentrado. Indignados, os dirigentes do Joinville decidiram não jogar a final. Só a Chapecoense apareceu na decisão. A questão foi parar na Justiça, que marcou um novo jogo para dezembro, quase meio ano depois.

Maringá disse que os times já não eram mais os mesmos. Para o atual vice-presidente de Futebol da Chapecoense, o time do Joinville era superior, pois contava com jogadores como Luiz Américo e Marcos Paulo.

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– Era um timaço – lembra Maringé.

O zagueiro Lúcio, que atualmente tem uma escolinha de futebol em Não Me Toque-RS conta que o título foi conquistado na base da raça. A Chapecoense quase não tinha banco. Alguns jogadores tiveram que fazer infiltração no joelho para poderem jogar.

– Eu tive que infiltrar para ficar no banco – revela Maringá.

O Verdão venceu opor 1 a 0 no tempo normal, gol de Marquito, e 1 a 0 na prorrogação, gol de Gilmar Fontana.