O que menos se falou na coletiva de Dunga após o amistoso contra Omã foi sobre o jogo desta terça-feira, vencido pelo Brasil por 2 a 0. O técnico falou a respeito do encerramento da excelente temporada da Seleção, em ano pré-Copa. Agora, o Brasil só volta a jogar em março, contra adversário não definido. Dunga não nega que, com o desempenho que vem tendo, a Seleção chegará à África do Sul como favorita para o título do Mundial:

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– Nós temos que saber conviver com isso. Desde que me conheço por gente, o Brasil é favorito. Passa por alguns momentos de desconfiança, quando surgem outras seleções, mas o Brasil sempre vai estar entre as principais. Temos que saber conviver com isso e saber que o favoritismo não nos leva a lugar nenhum. Temos que jogar dentro de campo para confirmar tudo isso.

Questionado sobre os momentos mais marcantes destes três anos e meio de trabalho, Dunga citou a final da Copa América, a final da Copa das Confederações e a classificação para a Copa do Mundo jogando contra a Argentina em Rosário, pelas Eliminatórias. Ele comemora a política de trabalho do presidente da CBF:

– Isso é decorrente do trabalho. Acredito que das outras vezes o presidente quis manter o treinador os quatro anos, mas sabemos que no futebol é preciso resultados. Felizmente o Ricardo Teixeira tem a filosofia de mexer o menos possível e dar confiança. É bom para a Seleção iniciar um trabalho e levar até o final.

Apesar de dizer que não tem dúvidas, Dunga garante que a equipe titular só será conhecida às vésperas do Mundial.

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– O time da Copa chega só em junho. Vamos continuar observando, principalmente jogadores que tiveram poucas oportunidades. Não se tem dúvidas. As coisas estão claras para todos nós.

Sobre o sorteio dos grupos, que será realizado em 4 de dezembro, o técnico afirma que não dá para escolher muito:

– Sempre se espera cair numa chave boa, mas são as melhores seleções que disputam a Copa, então você tem que enfrentar todos. A gente torce para pegar uma equipe não tão tradicional no início, porque é o momento em que a equipe ainda está se ajustando.