O técnico da Seleção Brasileira, Dunga, e o auxiliar Jorginho anunciaram na manhã desta terça os candidatos ao Prêmio Craque do Brasileirão 2009. Após a divulgação dos nomes, o treinador concedeu uma entrevista coletiva. Questionado se a lista pode refletir em alguma novidade na próxima convocação, o treinador descartou realizar grandes mudanças na equipe que disputará a Copa do Mundo.

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– Nosso trabalho é de três anos e meio. Não será agora, no último segundo, que vamos mudar tudo. Já conhecemos todos os jogadores desta lista, estamos observando a regularidade deles – disse o treinador.

O Brasil disputa em março de 2010 o último amistoso antes da Copa da África do Sul. Para o treinador, somente quando o teste final estiver próximo ele saberá se realizará mudanças na equipe que vem jogando.

– Como haverá só mais um amistoso, teremos de estar mais perto dos jogadores, ter mais contato, mas já os acompanhamos. Temos de esperar o amistoso de março chegar mais perto para vermos as condições destes jogadores e se será necessário trazer algum outro – afirmou o treinador.

Proximidade com a torcida

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Dunga ainda comentou a relação entre a Seleção e a torcida, que, para ele, ganhou força neste ano. O treinador diz ter orientado os jogadores a mostrarem dedicação à equipe nacional.

– Neste último ano, conseguimos fazer os jogadores entenderem cada vez mais a forma de trabalhar. A torcida novamente está ao lado da Seleção Brasileira. Conversamos muito com os nossos jogadores, que na Seleção não basta sermos comprometidos, temos de demonstrar isto ao nosso torcedor – disse o treinador.

Recursos para a arbitragem

Questionado sobre a polêmica do gol que colocou a França na Copa do Mundo, na repescagem contra a Irlanda, Dunga preferiu não tomar partido na discussão em torno da possível anulação dos jogos. Mas deixou clara sua posição favorável à utilização de equipamentos eletrônicos para auxiliar a arbitragem.

– É difícil darmos opinião, pois não sentimos na pele como a Irlanda. Por outro lado, se tomarem a decisão da anulação, a França vai se sentir frustrada, porque outros erros aconteceram e as partidas não foram anuladas. Alguns equipamentos precisam ser usados para não sacrificarmos os árbitros – disse o treinador.

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