Nenhum gol sofrido em quatro partidas. Esse é o histórico da seleção brasileira olímpica em 2008. A retaguarda do time do técnico Dunga passou impune nos amistosos diante do Combinado Carioca, Cingapura e Vietnã e na vitória da estréia dos Jogos Olímpicos contra a Bélgica.
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Experiente, Dunga admite que, se o setor defensivo render da forma esperada, a chance brasileira de vitória é grande.
– É importante não levar gols e fazer. O ideal é o equilíbrio. Mas, se não levarmos gols em 90 minutos, vamos fazer pelo menos um – admitiu.
Na estréia contra a Bélgica, o Brasil teve o desfalque do zagueiro Thiago Silva, um dos atletas com mais de 23 anos convocados. Mesmo assim, o setor continuou seguro com a dupla Breno e Alex Silva, que reviveram o entrosamento dos tempos de São Paulo.
Na visão de Dunga, os zagueiros brasileiros provam a cada dia que podem estar entre os melhores do mundo.
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– Falam que a gente não gosta da bola aérea, mas nossos defensores perderam apenas uma disputa em 90 minutos contra os belgas. Nossos zagueiros têm qualidade, a maioria deles joga no futebol europeu – justificou o treinador.
Sem posição cativa
Com a boa atuação de Breno na estréia, Dunga falou da possibilidade de manter o jogador do Bayern de Munique como titular diante da Nova Zelândia mesmo com a recuperação de Thiago Silva.
– Acho que na seleção brasileira não tem dono da posição – alertou Dunga, que manteve, porém, o mistério.
– Aqui, os 18 jogadores são titulares e todos devem ficar preparados para jogar, mesmo se for apenas cinco minutos. Essa é a mentalidade desse grupo – finalizou o treinador.
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O Brasil enfrenta a Nova Zelândia no domingo, às 6h (horário de Brasília).