Com o time olímpico, o Brasil quer voltar ao Grupo Mundial da Copa Davis. Ano passado, a derrota para a Croácia em Florianópolis obrigou a equipe brasileira ter que disputar em 2016 a Zonal Americano I, uma espécie de segunda divisão do tênis. Para essa missão o capitão João Zwetsch trouxe para Belo Horizonte, na Arena Minas Tênis Clube, o que tem de melhor para enfrentar o Equador.
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Os jogos também servirão de preparação para o Rio 2016. O adversário das partidas deste fim de semana tem rankings modestos – Emilio Gomez é o melhor colocado, em 317º, Gonzalo Escobar o 396, Roberto Quiroz o 434 e Ivan Endara o 470. Mesmo assim, Zwetsch considera um confronto difícil.
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– Independente do ranking ou de quem estamos enfrentando é saber o que é o confronto de Copa Davis e ter noção do que isso envolve. Nossa equipe no papel é melhor, mas temos que saber que o confronto é sempre difícil, no emocional e fisicamente. A gente tem que ter, claro, o respeito e a preparação adequada – disse o capitão.
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Os anfitriões da Davis são os mineiros Bruno Soares e Marcelo Melo, os dois são esperança de medalha nos Jogos Olímpicos e começaram a jogar tênis no Minas Tênis Clube.
– Tudo que estávamos fazendo é sempre pensando na Olimpíada. Mas acho que nessa semana temos que nos focar na Copa Davis. O piso é rápido, como será no Rio, mas aqui, apensar de estar em casa, temos uma altitude e temos que nos adaptar para ir bem aqui. Se vencermos e classificar jogando bem esse vai ser uma boa preparação – projetou Bruno Soares.
Para se preparar também para a Olimpíada, Marcelo Melo e Bruno Soares jogaram juntos no ATP de Washington.
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– Temos os jogos aqui e também em Washington para nos preparar. Até porque a Olimpíada é atípica no sentido que você pode pegar um Federer jogando com Wawrinka logo de cara. Olimpíada é final de Grande Slam todo jogo – analisou Marcelo Melo.